quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Chegou à minha biblioteca #4


Ouro Preto
Sérgio Luís de Carvalho
(Disponibilizado pela Clube do Autor)


Sinopse: «O paraíso terreal, em que Adão foi criado, está no Brasil, perpendicular ao lugar em que Deus tem o seu trono no céu. Porque no Brasil se acha o fruto da árvore da vida, que são as bananas compridas, e o da ciência que são as bananas curtas, e frutos e rios e delícias.»Pedro de Rates Henequim, profeta e herege (1680-1744) Sérgio Luís de Carvalho é autor de uma vasta obra composta essencialmente por romances inspirados em factos reais e livros de divulgação de histórica. Ouro Preto é o título do seu novo romance, um livro que remete o leitor para uma Lisboa deslumbrada pelo brilho do ouro do Brasil e amesquinhada pela pobreza. Entre a comédia e a tragédia, este romance baseado em factos reais transporta-nos para o cenário ostensivo e bizarro do Portugal setecentista. Estamos em pleno século XVIII, vivem-se perigosas manobras políticas, segredos de alcova, amores, desamores e traições insinuam-se por detrás das procissões, dos autos de fé e das festas cortesãs. Sejam bem-vindos ao reinado de D. João V, o rei que nos fez sonhar com o ouro preto.O ritmo e a linguagem dão vida à narrativa, intercalada amiúde por cartas de Pedro de Rates Henequim dirigidas a D. Nuno da Cunha e Ataíde, cardeal e inquisidor-mor do reino, e missivas de Alexandre de Gusmão para D. Luís da Cunha, embaixador de Portugal em Paris. "Ouro Negro" é um romance que se lê num ápice e no qual reconfirmamos Sérgio Luís de Carvalho como um dos principais autores portugueses de romances históricos da atualidade. «Sendo certo que, como se disse antes, mesmo a noite mais escura é sempre sucedida pela luz da madrugada, assim a subida ao trono de El-Rei D. João V iluminou o Paço Real com uma chama dourada que os tempos vindouros se encarregariam de lustrar ainda mais. (…) E então foi um estupor brilhante. Se outrora a humilde corte portuguesa mais se parecera com um beatério de arrabaldes ou com um palacete de província (o que causava desgosto nas infantas estrangeiras que vinham para matrimónio, acostumadas a outros requintes cortesãos), se outrora a corte portuguesa fora um beatério ou um palacete, dizia-vos, eis que agora, com o novo rei, a dita corte se enfeitou de refinamentos e francesismos a que ninguém estava habituado. As damas começaram a poder entrar no Paço, primeiro lentamente, lentamente entrando nas alas palacianas, nas Salas dos Embaixadores ou dos Leões, mirando em soslaio à sua volta assim como quem não quer a coisa; mas depois, passada a surpresa por tamanha liberalidade, logo elas encheram as salas de froufrous roçagantes e de sorrisos escarninhos que faziam os homens olhá-las quando elas passavam, fingindo, é claro, que não davam por nada.»

Quando Voltares Para Mim
Margarida Rebelo Pinto
(Disponibilizado pela Clube do Autor)


Sinopse: "Vale sempre a pena viver uma história de amor até ao fim", diz Margarida Rebelo Pinto a propósito do seu novo livro. "Quando Voltares para Mim" reúne um conjunto de cartas entre cinco mulheres. É um livro que tem borboletas e pipocas, escrito tanto com a razão como com o coração, aceitando tão bem o sonho como a realidade, refletindo sobre as relações amorosas e tudo o que está ao nosso alcance para sermos felizes, acrescenta a autora. Vale quase tudo desde que haja amor. E de que falamos quando falamos de amor?Falamos de nós e daqueles que amamos, dos nossos sonhos e segredos, medos e desejos, relembra a autora, que regressa neste livro a um dos seus registos preferidos, à semelhança de "Diário da Tua Ausência" e de "O Dia em que te Esqueci". «No amor e na guerra vale tudo? Não. A guerra dentro do amor faz-se quando é preciso, mas no fim ninguém ganha. Levar um amor para a frente só tem sentido se for levado pelos dois, se for carregado a quatro braços quando se torna pesado, até recuperar a leveza. E só se entra em guerra quando já não há paz possível.» A autora traça neste livro um mapa das relações afetivas, nas suas mais diversas formas, com seriedade, humor, lucidez e emoção em doses iguais. Catarina, Matilde, Laura, Joana e Paula relatam nas cartas que trocam entre si as suas certezas e dúvidas, segredos e confissões, e tudo aquilo que as faz continuar a acreditar que o amor pode mudar a nossa vida para sempre. 

Flashback - Memórias Esquecidas
Orquídea Polónia
(Disponibilizado pela Chiado Editora)


Sinopse: “O ar estava carregado, os meus sentidos alertavam-me que algo de negativo se passava lá. As paredes altas de cimento davam-me a sensação de estar presa. O chão de madeira a chiar debaixo de mim provocava-me arrepios.” Após um misterioso acidente, Anabela acorda sem qualquer memória daquilo que teria sido a sua vida. Assim, vê-se envolvida num mar de incerteza e solidão, sem qualquer vestígio da pessoa que fora um dia. As suas novas amizades permitem-lhe ir descortinando o seu passado, encontrando toda uma vida prévia ao acidente: uma família, uma casa luxuosa e um marido. No entanto, aquilo que ela descobre também a coloca em perigo e as suas memórias tornam-se alarmes sonantes de um passado imperfeito. Deverá Anabela confiar na vida que tivera um dia e nas pessoas que lhe eram próximas? Ou deverá construir um novo caminho segundo o que lhe dita o coração?

Possessão
J. R. Ward


Sinopse: Quando Cait Douglass decide recuperar do seu desgosto de amor, despojar-se das suas inibições e começar realmente a viver, não está preparada para os dois homens sensuais que se atravessam no seu caminho. Dividida entre eles, não sabe qual escolher - ou que tipo de consequências terríveis podem surgir. Jim Heron, anjo caído e salvador relutante, está na guerra mas coloca tudo em risco quando tenta fazer um acordo com o diabo - literalmente. Quando mais uma alma é involuntariamente apanhada na batalha entre ele e o demónio Devina, a sua fixação numa inocente presa no inferno ameaça desviá-lo do seu dever sagrado... Pode o bem ainda prevalecer se o amor verdadeiro enfraquece um salvador? E será que o futuro de uma mulher é a chave, ou a maldição, para toda a humanidade? Só o tempo, e os corações, dirão.

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