quarta-feira, 20 de julho de 2016

[Opinião Livros] O Último Papa, de Luís Miguel Rocha


O Último Papa, de Luís Miguel Rocha


Editora: Porto Editora
N.º de páginas: 416
Edição/Reimpressão: 2013

Sinopse: 29 de Setembro de 1978. O mundo acorda com a chocante notícia da morte do Papa João Paulo I, eleito há apenas trinta e três dias. O Vaticano declara que Sua Santidade morreu de causas desconhecidas e que o corpo será embalsamado dentro de vinte e quatro horas, impossibilitando qualquer autópsia...
2006. A jornalista Sarah Monteiro recebe na caixa de correio um envelope com uma lista de nomes que não conhece e uma mensagem codificada. Inicialmente, Sarah fica apenas confusa, mas depois de a sua casa ser assaltada percebe que aquela lista a coloca em perigo. 
O conteúdo do envelope revela um mundo de corrupção que a jornalista nunca imaginara e ajuda a descobrir a verdade sobre a misteriosa morte de João Paulo I. Arrastada para uma realidade em que mercenários implacáveis, políticos corruptos e membros da Igreja conspiram com o mesmo propósito, Sarah terá de escolher entre contar ao mundo a verdade ou salvar a sua própria vida.

Opinião: Há muito tempo que Luís Miguel Rocha na lista de autores a ler, não só porque não leio muitos autores portugueses mas sobretudo porque a crítica era no geral boa. A morte do autor acabou por me impelir a querer ler e finalmente, quando voltei às leituras, peguei no primeiro livro do autor.
Sou uma pessoa bastante interessada em histórias que de alguma forma envolvam religião, mesmo que sejam fictícias, e portanto esse era um ponto a favor do livro. Ainda por cima quando se trata de uma trama envolvendo um papa, a polémica chama ainda mais a atenção. Talvez seja por isso que, sendo o livro dividido em duas épocas temporais bem distintas, a que mais me aliciou foi aquele que relata a morte do Papa João Paulo I. 
Por outro lado, a narrativa que nos apresenta Sarah e Rafael não foi para mim tão interessante. Sinceramente não sei o que se passou comigo enquanto lia o livro, mas simplesmente não me consegui apegar nem à história, nem aos personagens, Não sei se foi pela forma como a história estava construída, se os personagens não tinham as características certas para o meu gosto ou se apenas esperava demais do livro, mas fiquei demasiado com um sabor a pouco durante esta leitura. 
Apesar de tudo, e de não ter sido conquistada por esta narrativa, há que dar o valor a alguns pontos! Mesmo que a história não me tenha caído no engodo, a narrativa flui muito bem, tanto que li o livro em alguns dias, e continua a existir todo o material adjacente ao Vaticano e às conspirações, que nos põem a pensar no que terá acontecido e que outros segredos poderão estar ainda escondidos. Por esse mesmo motivo, não considero que tenha sido uma má leitura e muito menos desaconselho o livro.
Esta foi uma leitura que claramente gostava de ter apreciado mais, mas acredito que não vou desistir do autor. Já tenho os outros livros e penso que, sendo este apenas o primeiro livro, certamente haverão melhores que poderão conquistar-me.´

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